A terra é envolvida por uma frágil camada de ozono que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Na superfície, o gás ozono (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e dar origem ás chuvas ácidas, mas, na estratosfera ( entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozono é um filtro da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar quase todas as formas de vida no planeta.
Hoje em dia ninguém poderá iludir-se com a ideia de que o problema de esgotamento do ozono apenas diz respeito ao acréscimo do risco de poderem contrair o cancro da pele as pessoas de tons de pele mais claras. Este é um dos aspectos menos relevantes do problema.
Este problema está longe de acabar, e é por isso que diversos países vêm trabalhando para eliminar a produção e uso dos CFCs. Em 1989 entrou em vigor o acordo de Montreal, que previa, através de medidas graduais, a eliminação e substituição dos CFCs. Hoje em dia são signatários desse acordo 155 países.
Entre 1988 e 1992, o consumo de gases CFCs diminuiu 40 %, em dezembro de 1995 a Comunidade Europeia e os Estados Unidos baniram quase completamente a produção e a importação dos CFCs e outras substâncias prejudiciais à camada do ozono. Foi efectuada a reciclagem dos gases já produzidos, como forma de combater a poluição e degradação do ozono. O preço dos CFCs aumentou, originando a criação de um mercado negro (!!!), fornecido por países onde a produção de CFCs ainda é legal.
É com o intuito de acabar com os CFCs que se estão a procurar alternativas, pois é possível substitui-los por outros produtos sintéticos, embora a sua eficácia e efeitos sobre o meio ambiente ainda não seja certa.
É vital que se continue a busca de alternativas para os CFCs com o fim de se garantir a eliminação total destes gases, tão bem como promover a cooperação técnica com os países mais ricos para garantir que todas as nações adoptem as novas tecnologias.
Devem partir dos governos de cada país as iniciativas, e os investimentos necessários, para o combate aos CFCs, e consequente destruição da camada do ozono.
Também nós podemos contribuir não utilizando produtos que contenham CFCs. Cabe a todos nós habitantes da terra a eliminação deste flagelo que se não tiver termo poderá por em risco a vida dos nossos filhos, netos, bisnetos, ….
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